Arranhado por um atraso

Arranhado por um atraso

Lá estava eu, um garoto que ama gatos, sim, eu amo gatos, e se pudesse, eu teria uma casa inteira cheia deles.
Meus gatos não brigam com frequência, e tenho medo que eles briguem, então eu fico sendo muito protetor.
Já era segunda, infelizmente não era feriado, acordei, tomei café da manhã e coloquei a comida para meus gatos, fiquei 15 minutos conversando com minha mãe. Depois de um tempo de conversa, só ouvi os gatos brigando, essa era a melhor coisa que podia acontecer, eu, com medo, dei um berro, eu sabia que não deveria fazer isso, são gatos e eles podem sim brigar a qualquer hora.
Com medo que isso aconteça novamente, fui relaxar assistindo vídeos na internet. Depois de mais ou menos uma hora, meus gatos voltaram a brigar, que divertido, haha, não. Era para eu ter tomado banho às 11h, mas fui tomar banho às 11h40, ou seja, já sabia que chegaria atrasado na escola, e assim foi. Cheguei no limite de não chegar atrasado.
Antes disso, no metrô, estava pensando: por que fui resolver a brigar dos gatos, eles são gatos, e gatos normalmente fazem essas coisas, eles podem apenas ter acertado as contas de algo passado, não tinha razão de ter feito aquilo.

Tempo é respeito

Tempo é respeito

 Lá estava eu e meu amigo. Normalmente, é sempre bem calmo, mas quando algo irrita, ele realmente fica com raiva, e muita. Bem, já estávamos no trem aproximadamente por 20 minutos, estávamos conversando sobre jogos e essas coisas aleatórias, o trem abre as portas. Sem ligar muito, eu e meu amigo continuamos a conversar, achávamos que estava tudo calmo, mas não! Um alguém muito mal educado, empurrou todo mundo do vagão, as pessoas que estavam no meio, do nada ficaram escoradas nas portas. Meu amigo ficou com raiva, mas não era tanta. Tudo bem até aí, nada aconteceu.
 Chegou a Sé, hora de descer, o trem abriu as portas e fomos pedindo licença até fazer um pequeno caminho para as pessoas chegarem ao outro lado. Entramos no trem da linha 1 - Azul e meu amigo tentou se preparar para sair. Mas não o que aconteceu, parece que todos fizeram um combinado para criarem uma barreira e não deixar ninguém passar. Meu amigo não conseguiu descer do trem. Agora já sabia que ele falaria allahu akbar e ativaria uma bomba. Ele já era a bomba em pessoa, começou a fazer um discurso sobre o respeito e todas as pessoas do vagão ouviram atentamente, algumas ficaram tristes pelo ocorrido, outras ficaram sem o que dizer e outras concordavam.
 Notei o quanto as pessoas podem mudar apenas com pequenas falas.